As plantas invasoras são plantas de outra região, por exemplo, outro continente, que possuem boa adaptação ao nosso ambiente, e que sofrem um aumento exponencial na sua área de propagação e ameaçam as espécies nativas. Normalmente, são espécies com uma grande capacidade de dispersão; competem de uma forma mais eficiente pelos os recursos disponíveis onde se instalam e não possuem inimigos naturais. Para seleccionar o método de controlo mais adequado será necessário determinar a área afectada, perceber qual é o motivo da invasão e os impactes causados. Existem diversos métodos de controlo: físico (arranque manual, corte, …), químico (herbicidas) e biológico (introdução de inimigos naturais). Em Portugal, principalmente nesta região temos por exemplo a Acácia-mimosa, que tem a capacidade de acumular um banco de sementes muito numeroso no solo, que após a passagem de um fogo germinam. Outro exemplo é a Háquea-picante, que no momento em que o arbusto é queimado, projecta as sementes para grandes distâncias, promovendo novas invasões. Nestes dois casos, o fogo é considerado como um estimulante para a dispersão de plantas invasoras. Esta situação torna-se um problema ainda maior tendo em conta que o fogo é um distúrbio bastante recorrente no nosso país.

A Zona de Intervenção Florestal (ZIF) pretende auxiliar os proprietários na gestão das suas propriedades, promovendo a criação de valor e, igualmente, contrariando situações indesejáveis como a elevada probabilidade de ocorrência de incêndios florestais e dispersão de plantas invasoras. Aderir á ZIF será uma mais valia em termos de aconselhamento técnico de uma Entidade Gestora que aproximará a gestão da sua propriedade da profissional.